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GRUPO ESPÍRITA A CAMINHO DA LUZ



Este site não tem fins lucrativo

 

 

A importância da base doutrinária 

 


    

No primeiro encontro acontecido entre Chico Xavier e seu mentor Emmanuel houve um diálogo que determinou a regra básica do trabalho entre ambos em prol da Doutrina Espírita: Se em algum momento eu disser algo que não condiz com o que ensina Jesus e Kardec, deixe-me e siga a eles.
A base da doutrina Espírita está alicerçada nas cinco obras que são denominadas – Pentateuco Espírita.

 


                         O LIVRO DOS ESPIRITOS   

 

 


I N T R O D U Ç Ã O
ao estudo da
DOUTRINA ESPÍRITA
I
Para se designarem coisas novas são precisos termos novos. Assim o exige a clareza
da linguagem, para evitar a confusão inerente à variedade de sentidos das mesmas palavras.
Os vocábulos espiritual, espiritualista, espiritualismo têm acepção bem definida. Dar-lhes
outra, para aplicá-los à doutrina dos Espíritos, fora multiplicar as causas já numerosas de
anfibologia. Com efeito, o espiritismo é o oposto do materialismo. Quem quer que acredite
haver em si alguma coisa mais do que matéria, é espiritualista. Não se segue daí, porém,
que creia na existência dos Espíritos ou em suas comunicações com o mundo visível. Em
vez das palavras espiritual, espiritualismo, empregamos, para indicar a crença a que vimos
de referir-nos, os termos espírita e espiritismo, cuja forma lembra a origem e o sentido
radical e que, por isso mesmo, apresentam a vantagem de ser perfeitamente inteligiveis,
deixando ao vocábulo espiritualismo a acepção que lhe é própria. Diremos, pois, que a
doutrina espírita ou o Espiritismo tem por princípio as relações do mundo material com os
Espíritos ou seres do mundo invisível. Os adeptos do Espiritismo serão os espíritas, ou, se
quiserem, os espiritistas.
Como especialidade, o Livro dos Espíritos contém a doutrina espírita; como
generalidade, prende-se à doutrina espiritualista, uma de cujas fases apresenta. Essa a razão
porque traz no cabeçalho do seu título as palavras: Filosofia espiritualista(1)  

Video sobre o Livro dos Espíritos


 


O LIVRO DOS MÉDIUNS 

                       


INTRODUÇÃO
Enganar-se-ia igualmente quem supusesse encontrar nesta obra uma receita
universal e infalível para formar médiuns. Se bem cada um traga em si o gérmen das
qualidades necessárias para se tornar médium, tais qualidades existem em graus muito
diferentes e o seu desenvolvimento depende de causas que a ninguém é dado conseguir
se verifiquem à vontade. As regras da poesia, da pintura e da música não fazem que se
tornem poetas, pintores, ou músicos os que não têm o gênio de alguma dessas artes.
Apenas guiam os que as cultivam, no emprego de suas faculdades naturais. O mesmo
sucede com o nosso trabalho. Seu objetivo consiste em indicar os meios de
desenvolvimento da faculdade mediúnica, tanto quanto o permitam as disposições de
cada um, e, sobretudo, dirigir-lhe o emprego de modo útil, quando ela exista. Esse,
porém, não constitui o fim único a que nos propusemos.
De par com os médiuns propriamente ditos, há, a crescer diariamente, uma
multidão de pessoas que se ocupam com as manifestações espíritas. Guiá-las nas suas
observações, assinalar-lhes os obstáculos que podem e hão de necessariamente
encontrar, lidando com uma nova ordem de coisas, iniciá-las na maneira de
confabularem com os Espíritos, indicar-lhes os meios de conseguirem boas
comunicações, tal o círculo que temos de abranger, sob pena de fazermos trabalho
incompleto. Ninguém, pois, se surpreenda de encontrar nele instruções que, à primeira
vista, pareçam descabidas; a experiência lhes realçará a utilidade. Quem quer que o
estude cuidadosamente melhor compreenderá depois os fatos de que venha a ser
testemunha; menos estranha lhe parecerá a linguagem de alguns Espíritos. Como
repositório de instrução prática, portanto, a nossa obra não se destina exclusivamente
aos médiuns, mas a todos os que estejam em condições de ver e observar os fenômenos
espíritas.(2)

 


O EVANGELHO SEGUNDO  O ESPIRITISMO

 



INTRODUÇÃO    
I - OBJETIVO DESTA OBRA
Podem dividir-se em cinco partes as matérias contidas nos Evangelhos: os atos comuns
da vida do Cristo; os milagres; as predições; as palavras que foram tomadas pela Igreja
para fundamento de seus dogmas; e o ensino moral. As quatro primeiras têm sido objeto de
controvérsias; a última, porém, conservou-se constantemente inatacável. Diante desse código
divino, a própria incredulidade se curva. É terreno onde todos os cultos podem reunir-se,
estandarte sob o qual podem todos colocar-se, quaisquer que sejam suas crenças, porquanto
jamais ele constituiu matéria das disputas religiosas, que sempre e por toda a parte se
originaram das questões dogmáticas. Aliás, se o discutissem, nele teriam as seitas encontrado
sua própria condenação, visto que, na maioria, elas se agarram mais à parte mística do que à
parte moral, que exige de cada um a reforma de si mesmo. Para os homens, em particular,
constitui aquele código uma regra de proceder que abrange todas as circunstancias da vida
privada e da vida pública, o principio básico de todas, as relações sociais que se fundam na
mais rigorosa justiça. E, finalmente e acima de tudo, o roteiro infalível para a felicidade
vindoura, o levantamento de uma ponta do véu que nos oculta a vida futura. Essa parte é a
que será objeto exclusivo desta obra.
Toda a gente admira a moral evangélica; todos lhe proclamam a sublimidade e a
necessidade; muitos, porém, assim se pronunciam por fé, confiados no que ouviram dizer, ou
firmados em certas máximas que se tornaram proverbiais. Poucos, no entanto, a conhecem a
fundo e menos ainda são os que a compreendem e lhe sabem deduzir as conseqüências. A
razão está, por muito, na dificuldade que apresenta o entendimento do Evangelho que, para o
maior número dos seus leitores, é ininteligível. A forma alegórica e o intencional misticismo
da linguagem fazem que a maioria o leia por desencargo de consciência e por dever, como
lêem as preces, sem as entender, isto é, sem proveito. Passam-lhes despercebidos os preceitos
morais, disseminados aqui e ali, intercalados na massa das narrativas. Impossível, então,
apanhar-se-lhes o conjunto e tomá-los para objeto de leitura e meditações especiais.
É certo que tratados já se hão escrito de moral evangélica; mas, o arranjo em moderno
estilo literário lhe tira a primitiva simplicidade que, ao mesmo tempo, lhe constitui o encanto
e a autenticidade. Outro tanto cabe dizer-se das máximas destacadas e reduzidas à sua mais
simples expressão proverbial. Desde logo, já não passam de aforismos, privados de uma parte
do seu valor e interesse, pela ausência dos acessórios e das circunstâncias em que foram
enunciadas.
Para obviar a esses inconvenientes, reunimos, nesta obra, os artigos que podem compor,
a bem dizer, um código de moral universal, sem distinção de culto. Nas citações,
conservamos o que é útil ao desenvolvimento da idéia, pondo de lado unicamente o que se
não prende ao assunto. Além disso, respeitamos escrupulosamente a tradução de Sacy, assim
como a divisão em versículos. Em vez, porém, de nos atermos a uma ordem cronológica
impossível e sem vantagem real para o caso, grupamos e classificamos metodicamente as
máximas, segundo as respectivas naturezas, de modo que decorram umas das outras, tanto quanto possível. A indicação dos números de ordem dos capítulos e dos
versículos permite se recorra à classificação vulgar, em sendo oportuno.
Esse, entretanto, seria um trabalho material que, por si só, apenas teria secundária
utilidade. O essencial era pô-lo ao alcance de todos, mediante a explicação das passagens
obscuras e o desdobramento de todas as consequências, tendo em vista a aplicação dos
ensinos a todas as condições da vida. Foi o que tentamos fazer, com a ajuda dos bons
Espíritos que nos assistem. (3)

 


O CÉU E O INFERNO  

 



Por que os espíritas não temem a morte
10. - A Doutrina Espírita transforma completamente a perspectiva do futuro. A
vida futura deixa de ser uma hipótese para ser realidade. O estado das almas depois da
morte não é mais um sistema, porém o resultado da observação. Ergueu-se o véu; o
mundo espiritual aparece-nos na plenitude de sua realidade prática; não foram os
homens que o descobriram pelo esforço de uma concepção engenhosa, são os
próprios habitantes desse mundo que nos vêm descrever a sua situação; aí os vemos
em todos os graus da escala espiritual, em todas as fases da felicidade e da desgraça,
assistindo, enfim, a todas as peripécias da vida de além-túmulo. Eis aí por que os espíritas encaram a morte calmamente e se revestem de serenidade nos seus
últimos momentos sobre a Terra. Já não é só a esperança, mas a certeza que os
conforta; sabem que a vida futura é a continuação da vida terrena em melhores
condições e aguardam-na com a mesma confiança com que aguardariam o despontar
do Sol após uma noite de tempestade. Os motivos dessa confiança decorrem,
outrossim, dos fatos testemunhados e da concordância desses fatos com a lógica,
com a justiça e bondade de Deus, correspondendo às íntimas aspirações da Humanidade.
Para os espíritas, a alma não é uma abstração; ela tem um corpo etéreo que a
define ao pensamento, o que muito é para fixar as ideias sobre a sua individualidade,
aptidões  e percepções. A lembrança dos que nos são caros repousa sobre alguma
coisa de real. Não se nos apresentam mais como chamas fugitivas que nada falam ao
pensamento, porém sob uma forma concreta que antes no-los mostra como seres
viventes. Além disso, em vez de perdidos nas profundezas do Espaço, estão ao redor
de nós; o mundo corporal e o mundo espiritual identificam-se em perpétuas relações,
assistindo-se mutuamente.
Não mais permissível sendo a dúvida sobre o futuro, desaparece o temor da
morte; encara-se a sua aproximação a sangue-frio, como quem aguarda a libertação pela porta da vida e não do nada.  O Céu e o Inferno 1ª. Parte cap. 2 Temor da morte item 10 (4)

 


A GÊNESE  

 



INTRODUÇÃO
À PRIMEIRA EDIÇÃO PUBLICADA EM
JANEIRO DE 1868
Esta nova obra é mais um passo dado ao terreno das consequências e
das aplicações do Espiritismo. Conforme seu título o indica, tem ela por objeto o
estudo dos três pontos até agora diversamente interpretados e comentados: a
Gênese, os milagres e as predições, em suas relações com as novas leis que
decorrem da observação dos fenômenos espíritas.
Dois elementos, ou, se quiserem, duas forças regem o Universo: o
elemento espiritual e o elemento material. Da ação simultânea desses dois
princípios nascem fenômenos especiais, que se tornam naturalmente
inexplicáveis, desde que se abstraia de um deles, do mesmo modo que a
formação da água seria inexplicável, se se abstraísse de um dos seus
elementos constituintes: o oxigênio e o hidrogênio.
Demonstrando a existência do mundo espiritual e suas relações com o
mundo material, o Espiritismo fornece a chave para a explicação de uma
imensidade de fenômenos incompreendidos e considerados, em virtude mesmo
dessa circunstância, inadmissíveis, por parte de uma certa classe de
pensadores. Abundam nas Escrituras esses fatos e, por desconhecerem a lei
que os rege, é que os comentadores, nos dois campos opostos, girando sempre
dentro do mesmo círculo de idéias, fazendo, uns, abstração dos dados positivos
da ciência, desprezando, outros, o princípio espiritual, não conseguiram chegar a uma solução
racional.
Essa solução se encontra na ação recíproca do Espírito e da matéria. É
exato que ela tira à maioria de tais fatos o caráter de sobrenaturais. Porém, que
é o que vale mais: admiti-los como resultado das leis da natureza, ou repeli-los?
A rejeição pura e simples acarreta a da base mesma do edifício, ao passo que,
admitidos a esse título, a admissão, apenas suprimindo os acessórios, deixa
intacta a base. Tal a razão por que o Espiritismo conduz tantas pessoas à
crença em verdades que elas antes consideravam meras utopias.
Esta obra é, pois, como já o dissemos, um complemento das aplicações
do Espiritismo, de um ponto de vista especial.(5)

(1)     O LIVRO DOS ESPIRITOS  76a. edição Tradução de GUILLON RIBEIRO – FEB
(2)     O LIVRO DOS MÉDIUNS 62ª edição  Tradução de GUILLON RIBEIRO – FEB  
(3)     O EVANGELHO S. O ESPIRITISMO 112ª edição de GUILLON RIBEIRO  -  FEB
(4)     O CÉU E O INFERNO   40ª edição Tradução de Manuel J. Quintão   -  FEB
(5)     A GÊNESE  36ª edição Tradução de GUILLON RIBEIRO  –  FEB  
Essas cinco obras são encontradas para Download em link´s  neste site